Na tarde desta segunda-feira (09), a mãe da criança, que está sendo investigada por homicídio, foi liberada da prisão, mas permanece utilizando tornozeleira eletrônica.
O delegado Fabiano Moza, da Polícia Civil, concedeu uma entrevista coletiva no início da tarde desta segunda-feira (09) para falar sobre o caso da morte da criança de dois anos e sete meses de idade, ocorrida no último sábado, no bairro Brasília.
Segundo o delegado responsável pela investigação, a mãe da criança declarou, em depoimento, que teria deixado a filha no banheiro para tomar banho e, ao sair rapidamente, a criança teria caído e batido a cabeça, o que teria ocasionado a morte.
No entanto, Fabiano Moza ressaltou que as lesões encontradas no corpo da criança não são compatíveis com o depoimento da mãe. O delegado também informou que foram ouvidos o namorado da mãe da criança e o pai da vítima. Em seu depoimento, o pai relatou que suspeitava que sua filha vinha sofrendo maus-tratos recentemente.
O delegado acrescentou ainda que, segundo o pai, ele estava sendo impedido de ver a filha pela mãe, o que reforçava sua suspeita de que a criança poderia estar sendo maltratada.
A mãe está sendo investigada por homicídio, porém o namorado dela não foi incluído no auto de prisão lavrado pelo delegado plantonista no sábado. No momento, apenas a mãe é considerada suspeita de homicídio.
De acordo com Fabiano Moza, a criança apresentava diversos hematomas por todo o corpo, inclusive na região das costelas e do abdômen. A Polícia Civil também entrará em contato com o Conselho Tutelar para verificar se a criança já havia sido atendida anteriormente pelo órgão.
A Polícia Civil aguarda o laudo de necropsia para chegar a conclusões mais precisas sobre a causa da morte da menina.
