A promessa da 17ª Regional de Saúde de Londrina é que um medicamento em falta para portadores de esclerose múltipla chegue nesta segunda-feira (23). O remédio custa mais de R$ 7 mil e é extremamente importante no tratamento.
Há 5 anos a vida do contador Márcio Rogerio de Mattos mudou com o diagnóstico de esclerose múltipla. Ele perdeu parte da visão periférica e tem formigamentos nas mãos e pés. Ele não parou de trabalhar, mas passou a cuidar mais da saúde, busca se estressar menos, além de tomar um medicamento diariamente.
O problema é que cada caixa da medicação custa em média R$ 7 mil. Mas como é de uso continuo, é fornecido pelo Sistema Único de Saúde e retirado todos os meses na Regional. O problema é que esse mês não havia medicamento disponível e nem a previsão de quando ele volta a ser entregue. O Márcio contou com a ajuda de outra paciente, que dividiu com ele o remédio./ só assim, ele se sente mais seguro, mas apenas por um tempo.
Em Londrina existe a associação dos portadores de esclerose múltipla. A presidente da instituição, Célia Bernal, explica que a doença autoimune não tem cura. Por isso a importância dos medicamentos. A falta dele pode colocar em risco os resultados do tratamento. Em Londrina, são cerca de 200 pacientes com esclerose múltipla e pelo menos 30 deles usam essa medicação que esta em falta.
(Reportagem: Ticianna Mujalli/ Andelson Moro)