A falta de repasses para a Unioeste estaria comprometendo o atendimento de pacientes que precisam de órteses, que são próteses corretivas. A mãe de um menino de 6 anos procurou a nossa reportagem porque a entrega da órtese dele foi suspensa.
A mãe conta que as órteses seriam entregues agora no dia 30, mas ela recebeu uma ligação da Unioeste avisando sobre a suspensão da entrega. A Unioeste teria suspendido os pagamentos para a empresa que produz as órteses.
O Enzo Gabriel nasceu com mielomelingocele, que é a malformação na coluna vertebral. Por isso, ele tem problemas nas pernas e pés e em alguns órgãos. As órteses servem pra dar sustentação e pra proteger os membros inferiores desde que ele nasceu. Elas são substituídas em média a cada seis meses, por conta do crescimento da criança.
Por telefone, a empresa que fornece as próteses à Unioeste confirmou a falta de pagamento, e disse que essa é a primeira vez que a instituição atrasa pagamentos desde o início do contrato, em 2006. Em nota, a Unioeste informou que, na próxima semana, em Curitiba, deve discutir a liberação de recursos para a instituição.