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Eurofarma avalia compra de ativos na África e na Ásia

05 jul 2017 às 08:35
Por: Estadão Conteúdo
Foto: divulgação -

A Eurofarma, uma das maiores farmacêuticas de capital nacional, deverá definir até o fim deste ano aquisições fora do continente latino-americano, onde já tem presença consolidada. A empresa, que começou seu plano de internacionalização em 2009, está avaliando ativos em países da África e da Ásia.

Com presença em 20 países e unidades produtoras no Uruguai, Argentina, Peru, Chile, Colômbia e Guatemala, a companhia, que registrou faturamento bruto de R$ 2,7 bilhões no ano passado, foi uma das pioneiras do setor a fazer aquisições fora do território nacional.

Em 2015, a Eurofarma deu um passo ao adquirir uma participação minoritária - de 3% - na farmacêutica americana Melinta, produtora de antibióticos. Embora seja uma fatia pequena, o grupo nacional participa do conselho da companhia americana e discute ativamente de decisões sobre inovação.

Em entrevista ao Estado, a executiva Maria Del Pilar Muñoz, conhecida no mercado como Pilly, diretora de novos negócios do grupo, afirmou que os acionistas da companhia começaram a traçar seus planos de internacionalização para a próxima década.

Forte em vendas de produtos com prescrição médica, a companhia começou a avaliar o mercado asiático e africano nos últimos meses. "Estamos mapeando a fundo esses dois continentes para entender como funcionam esses mercados", disse.

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Apesar de buscar oportunidades na Ásia e na África, o grupo ainda não desistiu de entrar no mercado mexicano - país que sempre foi alvo da EEurourofarma. Pilly disse que a presença nesse mercado poderá ser por meio de licenciamentos.

Longo prazo

Além de buscar novos mercados, a companhia também está de olho em expansão em segmentos em que ainda tem uma atuação reduzida, caso dos medicamentos para o segmento veterinário.

A executiva da Eurofarma não deu dá detalhes sobre o plano de expansão da companhia para esse negócio, mas afirmou que é um mercado que tem crescido e é atrativo para as empresas farmacêuticos, sobretudo segmento pet (animais de pequeno porte, como gatos e cachorros).

Fontes do setor afirmam que o mercado veterinário de pequeno porte no País tem sido cobiçado tanto por empresas nacionais quanto por estrangeiras. Com a desaceleração do crescimento do setor farmacêutico - um dos poucos que ainda se mostravam resistentes à recessão -, as indústrias do setor passaram a procurar outras alternativas de receita. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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