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Taxas de juros fecham em queda firme com reforma trabalhista e condenação de Lula

12 jul 2017 às 17:10
Por: Estadão Conteúdo

Os juros futuros fecharam em baixa consistente ao longo de toda a curva nesta quarta-feira, 12, repleta de fatores a estimular a devolução de prêmios nos principais contratos. Pela manhã, o mercado já reagia positivamente ao placar folgado de aprovação da reforma trabalhista na véspera no Senado. À tarde, o movimento de queda das taxas ganhou reforço após a notícia de que o juiz Sérgio Moro condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a nove anos e seis meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em primeira instância.

Ao final da sessão regular, a taxa do contrato de outubro de 2017 (198.010 contratos) fechou em 9,210%, de 9,255% no ajuste de terça-feira, 11, e a taxa do DI janeiro de 2018 (170.235 contratos) caiu de 8,775% para 8,720%. A taxa do DI janeiro de 2019 (290.605 contratos) fechou em 8,64% - piso para este contrato em termos absolutos, ou seja, sem descontar a chamada taxa de carrego - ante 8,73% no ajuste de ontem. A taxa do DI janeiro de 2021 (274.730 contratos) encerrou a 9,76%, de 9,96%.

Lula foi condenado por um crime de corrupção passiva pelo recebimento de vantagem indevida do Grupo OAS e por crime de lavagem de dinheiro, "envolvendo a ocultação e dissimulação da titularidade" do apartamento tríplex do Guarujá (SP). Mas Moro decidiu não mandar Lula para a prisão, alegando "prudência" e a necessidade de se evitar "certos traumas".

De todo modo, na percepção do mercado, a condenação reduz, a princípio, a probabilidade de que ele possa concorrer à Presidência em 2018, mas analistas afirmam que o cenário para as eleições vai depender do que for decido na segunda instância da Justiça.

Logo que foi divulgada a informação no começo da tarde, a Bolsa de Valores ampliou os ganhos e o dólar e os juros, a queda, renovando mínimas. As taxas futuras já vinham em baixa desde a manhã, repercutindo a aprovação da reforma trabalhista, por 50 a 26, e o resultado fraco das vendas do varejo, que caíram em maio.

No final da etapa matutina, comentários vistos como "dovish" da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, em depoimento do Congresso, enfraqueceram o dólar ante boa parte das demais moedas, favorecendo o real.

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