A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) informa que as horas extras questionadas pelo Governo do Estado através da Comissão de Política Salarial (CPS) são destinadas aos servidores da limpeza, vigilância, motoristas, laboratoristas e àqueles que realizam serviços gerais para a Prefeitura do Campus. A necessidade horas extras nessas áreas essenciais decorre do déficit de funcionários por morte ou aposentadoria, perda agravada pela falta de reposição dos quadros ao longo dos anos pelo Governo do Estado.
Em 2014, a UEPG tinha em torno de 900 servidores e hoje conta com cerca de 720. Em média, a cada ano, a UEPG perde 50 servidores, o que aumenta a disparidade entre demanda de serviços e capacidade de atendimento. Estes argumentos e outros esclarecimentos, entre os quais a UEPG destaca a instalação de relógio-ponto para controle das jornadas de trabalho, foram encaminhados à CPS. Complementarmente, a Pró-Reitoria de Recursos Humanos reitera que, de acordo com a folha de pagamento do mês de julho, nenhum salário pago pela instituição ficou acima do teto legal.
Quanto à necessidade da contratação de professores colaboradores, considerando-se que há cursos em que estes profissionais representam 50% dos docentes, a instituição aguarda nomeação dos aprovados em concurso e espera autorização de novos processos seletivos.
A instituição se colocou à disposição para fornecer informações adicionais à Comissão de Política Salarial.