Após diversas críticas de todas as categorias, incluindo a Fórmula 1, a Federação Internacional do Automobilismo (FIA) minimizou as penalidades, refentes ao uso de palavrões e condutas inadequada de pilotos.
Após uma revisão no Apêndice B do Código Esportivo Internacional, a multa básica de palavrões, cerca de 5 mil euros (R$ 31 mil) foi reduzida pela metade. Comportamentos ou falas abusivas terão peso diferente em locais controlados e não controlados, como na sala de imprensa e na pista, por exemplo.
Além disso, a regulamentação revisada agora prevê punições esportivas. Se um piloto se dirigir com palavras de baixo calão a um comissário durante o final de semana de corrida (exceto em sprint ou corrida), penalidade minima de três posições no grid.
Se cometidas por uma membro da equipe (exceto em corrida ou sprint), penalidade minima de três posições no grid para AMBOS os pilotos. Agora, se for cometido durante algumas das provas, penalidade de cinco segundos para o piloto.
"Liderei uma revisão extensa e colaborativa com contribuições dos sete campeonatos mundiais da FIA, dos clubes membros da FIA e de outras organizações de esportes motorizados", declarou Mohammed Ben Sulayem, presidente da FIA.
A repressão aos palavrões provocou uma reação negativa dos pilotos de F1, principalmente de Verstappen. O gatilho da crise entre atletas e FIA aconteceu no ano passado, quando o holandês e Charles Leclerc sofreram punições. O piloto da Ferrari foi multado enquanto o tetracampeão mundial foi convidado a fazer serviços comunitários.
A reação também veio de outras categorias chanceladas pela FIA. Os pilotos do Campeonato Mundial de Rally boicotaram entrevistas na TV em abril depois que um deles foi multado.