Durante o Jogo Aberto desta terça-feira (29), os comentaristas debateram o balanço financeiro divulgado pelo São Paulo, que apresentou um déficit em 2024 e uma dívida total de R$ 968 milhões.
“O São Paulo foi construído por abnegados, pessoas que fizeram o Morumbi, que deixaram um CT de Cotia, um CT da Barra Funda que foi pioneiro, e, de repente, se afunda em dívidas. […] Está na hora de alguém abrir os olhos para ver para onde nós vamos. O silêncio do Conselho é perturbador para mim”, disparou Marco Aurélio.
Sgarbi também criticou a naturalização das dívidas nos grandes clubes brasileiros e lembrou que problemas semelhantes ocorrem em outras instituições, como o Corinthians. “Não dá para normalizar. Uma marca do tamanho do São Paulo não pode dever R$ 1 bilhão”, afirmou.
Cicinho, ex-jogador e torcedor do Tricolor, fez questão de destacar que o São Paulo já foi um exemplo de administração. O comentarista relembrou um episódio pessoal, quando foi contratado e recebeu apoio direto da antiga gestão:
“O Juvenal Juvêncio, na época, me deu um cheque de R$ 100 mil para eu passar o Natal, porque eu não tinha dinheiro. O São Paulo era um clube exemplar”, contou Cicinho, lamentando a perda de credibilidade do Tricolor nos últimos anos.