O governo de Ruanda apresentou nesta sexta-feira (13), em caráter oficial, um projeto para receber um Grande Prêmio de Fórmula 1. O país seria o primeiro da África a receber a categoria desde o GP da África do Sul de 1993.
O anúncio foi feito na abertura do último dia da assembleia geral da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), que acontece nesta semana em Kigali, capital do país. Caso aprovada, a etapa só poderia acontecer a partir de 2026.
“Estou feliz em formalmente anunciar que Ruanda está se candidatando a trazer a emoção das corridas de volta à África ao receber um Grande Prêmio de Fórmula 1”, afirmou o presidente ruandês Paul Kagame em discurso na cerimônia.
O líder do Executivo do país ainda agradeceu ao CEO da F1, Stefano Domenicali, “pelo bom progresso em nossas discussões até aqui”. “Posso assegurar a vocês que temos encarado essa oportunidade com a seriedade e o compromisso que ela merece”, completou.
O retorno à África é um desejo antigo da atual gestão da Fórmula 1, que vem especulando destinos há alguns anos. A África do Sul já foi favorita, mas perdeu força nos últimos anos. O Quênia também já apresentou planos, mas os projetos não foram adiante.
Em 2022, Stefano Domenicali já havia anunciado que “há potencial” para uma etapa africana no calendário. Mais tarde, em agosto de 2024, o dirigente italiano reconheceu que mantinha “discussões” com Ruanda.
O projeto no país envolve um circuito na região do Aeroporto Internacional Bugesera, nos arredores da capital Kigali. A construção do aeroporto foi iniciada em 2017, com promessa de conclusão até 2026.