Segundo informações de diversos órgãos de imprensa americanos, incluindo a revista "The Hollywood Reporter", um tiroteio ocorreu na sede do YouTube, em San Bruno, na Califórnia na tarde desta terça-feira (3).
A polícia confirmou que atendeu chamado relacionado a um tiroteio no local. Além de viaturas da polícia, carros do Corpo de Bombeiros e ambulâncias também foram mandados para o endereço da sede do YouTube. As instituições pediram que a população evitasse passar pelo local.
Além de viaturas da polícia, carros do Corpo de Bombeiros e ambulâncias também foram mandados para o endereço da sede do YouTube. As instituições pediram que a população evitasse passar pelo local.
Ainda segundo "The Hollywood Reporter", há vítimas fatais no ataque. A revista afirmou ter recebido a informação de um hospital local, o Zuckerberg General San Francisco Hospital, cujo porta-voz confirmou que a instituição recebeu pessoas feridas por disparos vindas do local, onde haveria um número não definido de mortos, segundo a polícia teria dito ao hospital. De acordo com a Associated Press, o Stanford Hospital informou ter recebido "entre quatro e cinco pacientes" vindos da cena do ataque, sem oferecer mais informações sobre seu estado e seus ferimentos.
Empregados do YouTube descreveram no Twitter que havia tiros sendo disparados no prédio, pessoas correndo e barricadas nas instalações. Alguns tuitaram também que já estavam a salvo e passando bem.
Imagens de TVs locais mostraram o que parecia ser a evacuação do prédio, com pessoas deixando o local em fila. O Google, proprietário do YouTube, afirmou que divulgaria informações precisas assim que fosse possível e que estava administrando a situação em conjunto com as autoridades.
Aproximadamente 1.700 pessoas trabalham nos escritórios do Google na Califórnia. Ainda de acordo com relatos iniciais feitos a órgãos de imprensa locais, seria uma mulher a autora dos disparos.
Os Estados Unidos estão experimentando uma nova cruzada pelo controle da venda de armas, conduzida por estudantes, após o massacre de 17 alunos de uma escola na Flórida, no último dia 14 de fevereiro. O lançamento da campanha pelo controle de armas ganhou dimensão nacional, apoio de diversas personalidades e teve uma gigantesca manifestação no último dia 24 de março, com passeatas simultâneas em diversas cidades americanas, na ação March For Our Lives.
No mês passado, o YouTube anunciou que retiraria da plataforma conteúdo que promovesse a venda de armas ou ensinasse como usá-las.
Com informações: Uai