Após o caso de um pitbull que fugiu de casa e atacou um cavalo em Guarapuava, no centro-sul do Paraná, o vídeo do ataque viralizou nas redes sociais e reacendeu o debate sobre a regulamentação de raças no Brasil, especialmente dos pitbulls e raças similares.
O repórter William Batista apareceu acompanhado da cadela Belinha no Jornal Tarobá 1ª Edição e destacou que a culpa por ataques caninos não é dos animais, que têm instintos naturais. Segundo ele, o que leva a esse tipo de situação é o descaso ou a desatenção dos tutores.
Durante o ataque do cachorro ao cavalo, algumas pessoas tentaram intervir, mas essa ação não é recomendada por profissionais de adestramento.
Como reagir em casos de ataques de cães?
O adestrador Dionas Fernando França explica que não se deve bater no animal, nem com objetos nem com as próprias mãos. Em raças como os pitbulls, que possuem histórico de criação para o combate, a agressividade tende a aumentar quando são agredidos.
Dionas alerta que a única forma eficaz de se defender em uma situação extrema é por meio da asfixia mecânica, utilizando objetos como blusas, cordas ou até cadarços. Segundo ele, quanto mais fino o objeto utilizado, mais eficiente será a imobilização.
O repórter William Batista e o adestrador Dionas Fernando realizaram uma simulação de ataque canino ao vivo e demonstraram na prática como interromper um ataque com segurança.
William relatou que, mesmo usando roupa de proteção especial, sentiu muita dor durante a simulação, devido à força da mordida do cão.