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Laudo técnico final do Simepar eleva classificação de tornados que atingiram 11 cidades do Paraná

O Tornado 1, que atingiu Rio Bonito do Iguaçu, é da categoria F4 e percorreu 75 km
26 nov 2025 às 09:47
Por: Agência Brasil

O Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) concluiu o laudo técnico que detalha a trajetória e a classificação de três tornados que atingiram o Paraná em 7 de novembro. O documento elevou para F4 a categoria dos tornados que atingiram Rio Bonito do Iguaçu e Guarapuava, e manteve F2 o tornado de Turvo. Ao todo, onze municípios paranaenses foram afetados, incluindo Quedas do Iguaçu, Espigão Alto do Iguaçu, Nova Laranjeiras e Porto Barreiro.


O laudo técnico utilizou meteorologia operacional, geointeligência, sensoriamento remoto e análise geoespacial, com apoio do Corpo de Bombeiros, Instituto Água e Terra e Defesa Civil do Paraná, permitindo planejamento territorial e gestão de risco. O fenômeno é considerado um dos maiores dos últimos 30 anos no estado, tanto pela quantidade de tornados quanto pelos danos e pessoas atingidas.


Duas supercélulas geraram os três tornados. O Tornado 1 atingiu F4 em Rio Bonito do Iguaçu, causando destruição em edificações, tombamento de caminhão e arremesso de veículos. O Tornado 2, em Guarapuava, também teve intensidade F4, com colapso de casas e destruição de vegetação. O Tornado 3, em Turvo, permaneceu em F2. As extensões variaram de 12 km a 270 km, com larguras médias de 525 metros a 1.850 metros.


O trabalho do Simepar envolveu monitoramento antecipado, análises de radar e imagens de satélite, registros fotográficos e entrevistas técnicas com moradores e profissionais de resgate. A classificação na Escala Fujita considera os danos observados e velocidades estimadas do vento, variando de F0 (65 km/h a 116 km/h) até F5 (418 km/h a 511 km/h).


Segundo o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca, o Simepar atua para mitigação e resiliência futura frente a eventos extremos. O diretor-presidente Paulo de Tarso destaca que a abordagem integrada fortalece a gestão de risco climático e aprimora a capacidade de resposta do estado a desastres naturais.


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