O caso da cadela Ágatha, atropelada e jogada dentro de um caminhão de coleta de lixo em Ponta Grossa, teve um novo desdobramento. O Ministério Público do Paraná decidiu arquivar a denúncia contra os funcionários da empresa Ponta Grossa Ambiental (PGA), envolvidos no episódio.
Segundo o promotor de Justiça responsável pelo caso, não houve comprovação de crime. A decisão aponta que não foi possível afirmar se a cadela estava viva ou morta no momento em que foi lançada no compactador do caminhão, o que inviabiliza o prosseguimento da denúncia criminal. Por isso, o processo foi arquivado.
A defesa da família do animal contesta a decisão e alega que apenas um médico veterinário teria capacidade técnica para avaliar as condições da cachorra naquele momento. Diante disso, os advogados devem ingressar com uma ação de indenização por danos morais. O processo corre em segredo de Justiça.
O caso aconteceu no dia 9 de maio, quando a cadela Ágatha escapou de casa e foi atropelada por um caminhão de coleta de lixo. Câmeras de segurança registraram o momento em que um dos coletores recolhe o corpo do animal e o arremessa dentro do caminhão, sem verificar se ela ainda apresentava sinais vitais.
Após a repercussão do caso, os funcionários envolvidos foram afastados e a Polícia Civil abriu uma investigação. A empresa PGA afirmou, na ocasião, que o procedimento correto em situações como essa é interromper o serviço, acionar a fiscalização e tentar prestar socorro ao animal.