Após o ataque ao Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, toda comunidade escolar, bem como a comunidade externa está com medo. Diante dos fatos, a Secretaria de Defesa Social, em consonância com as determinações estaduais, reforçará os efetivos na região de Londrina.
A determinação vale para todo o Paraná. A ordem é reforçar a segurança nas escolas. Um mapeamento foi feito para dividir as equipes de rua e também parte do efetivo interno, que está dando apoio.
“Nós fizemos um mapeamento de forma que todos os colégios sejam atendidos por equipes policiais. É importante ressaltar que as equipes reforçarão esse policiamento não apenas nos horários de entrada e saída, mas durante todo o dia, por pontos base, de 20 a 40 minutos” esclarece o Tenente-Coronel Nelson Villa, comandante do 5º Batalhão de Polícia Militar (BPM).
Além do reforço na segurança, o objetivo é dar tranquilidade para alunos, pais, professores e funcionários de escolas, centros de educação infantil e faculdades, também, sejam públicas ou particulares.
Nelson Villa diz que “o que ficou ajustado com o alto comando da PM é que, do ponto de vista da polícia ostensiva, a priorização da aplicação dos recursos humanos e logísticos, será exatamente nos estabelecimentos de ensino, independente do sistema”.
O Tenente-Coronel ainda reforça dizendo que “é importante que nós instauremos a segurança por meio da presença”.
Nelson Villa acredita, ainda, que desta maneira a Polícia Judiciária conseguirá avançar nas investigações que estão em desdobramento.
Apesar do foco voltado para as escolas, o comandante garante que o trabalho de segurança em geral não será afetado.
A Guarda Municipal (GM) já vem reforçando a segurança nas unidades da rede municipal. Para um serviço mais pontual, as equipes contam com a ajuda da tecnologia.
Pedro Ramos, secretário de Defesa Social entende que “uma forma de tranquilizar o município, ao longo deste trabalho, é utilizar as câmeras, para realizar um acompanhamento posterior, utilização de alarmes e botão do pânico, e também o acompanhamento presencial que a GM já tem desenvolvido” reforça.
Além disso, a orientação é para que os pais fiquem atentos ao comportamento dos filhos no mundo real e também no virtual.
Pedro Ramos orienta aos pais “acompanhar os filhos no celular, nas redes sociais, verificando se há comportamentos diferentes”.
Ele ilustra esse pedindo resgatando o caso de Cambé: “nós vimos, neste caso lamentável de Cambé, que o jovem, por meio de redes sociais, manifestou a intenção de fazer o que fez e uma das formas de ajudar é monitorar – porque o menor não tem autonomia nas coisas que faz” finaliza.