Policial

Comandante da PM do Paraná esclarece que tenente-coronel Villa permanecerá no 5° Batalhão

18 out 2022 às 10:30

Horas depois do comandante do 5° Batalhão da Polícia Militar (PM) de Londrina, tenente-coronel Nelson Villa, anunciar para a imprensa que deixaria o cargo após pedido do deputado estadual Tiago Amaral (PSD), o comandante-geral da Polícia Militar do Paraná, coronel Hudson Leôncio Teixeira, esclareceu, nesta terça-feira (18), que a movimentação não ocorrerá. 


"Houve uma reunião com a Assembleia Legislativa do Paraná, com o deputado, para tratar de assuntos diversos. Essa movimentação não ocorrerá, se fosse necessário seriam consultadas as lideranças locais, a comunidade, o secretário de Segurança Pública e o governador. Fato que não ocorreu. Tenho um apresso grande por Londrina e por toda a região norte do estado e não faria nada que colocasse em prejuízo a segurança pública da região", disse o comandante da PM do Paraná. 


O esclarecimento público foi feito depois de movimentação nas redes sociais da comunidade com o anúncio realizado pelo tenente-coronel Villa. Uma das mensagens que repercutiu foi da mulher do comandante do 5° Batalhão da PM em Londrina.


"Porque não recebeu o apoio do meu marido nessa eleição. Quem perde é a população londrinense. Por um capricho político, uma atitude birrenta, vingativa. Toda a sociedade londrinense vai pagar o preço", escreveu a esposa do tenente-coronel em uma rede social. 


O deputado estadual Tiago Amaral ficou surpreso com a informação de que teria influenciado na troca de comando da PM em Londrina. Afirma que não tem poder para isso. 


"Sinceramente, é um dos maiores absurdos que já ouvi. Qualquer um que me conhece sabe que não tenho esse perfil de trabalho. Faço política de construção. Quem manda na PM é o Comandante da PM no Paraná, o secretário de Segurança Pública e o governador. Para que um dia possa influenciar essa mudança terei que ser secretário de Segurança Pública ou governador. Não tenho essa força. Quer falar, usou o meu nome, só apresenta prova, apenas uma prova", concluiu o deputado estadual.