Policial

Defesa alega que motorista não fazia 'racha' durante colisão que amputou perna de motociclista

20 out 2022 às 20:03

O advogado de defesa do motorista que se envolveu em um acidente com um motociclista próximo à UEL esteve na Delegacia de Trânsito nesta quinta-feira (20).  Ele afirmou para o delegado Edgard Soriani que o cliente não estava realizando um “racha e saiu do local com medo de ser agredido por outros motociclistas.


Segundo o delegado, a Mercedez que colidiu contra o motociclista está sendo periciada e os resultados deverão sair em poucos dias para confirmar a velocidade do veículo no momento da colisão. Um segundo carro envolvido no acidente também é procurado pela polícia.


“Informalmente relatou que o cliente dele nega ter participado de racha, que não existia esse segundo veículo e que ele estava voltando para casa. Ele disse que foi um mero acidente de trânsito e que, em tese, ele teria acionado o socorro. E que ele saiu do local por medo de retaliações de outros motociclistas no local. Mas tudo isso de maneira informal”, explicou o delegado.


O caso

O acidente aconteceu na PR-445, na noite da última terça-feira (18).  Devido ao impacto da batida, a vítima teve uma das pernas amputadas e várias escoriações pelo corpo. 


A Polícia Rodoviária Estadual (PRE) afirmou que o piloto da moto foi atingido por um carro que seguia de Cambé a Londrina. Logo depois da batida, o automóvel cruzou o canteiro que divide a rodovia da marginal arrastando a moto junto. O veículo ainda bateu contra um poste de energia e parando em um barranco. 

Testemunhas contaram que o carro participava de um racha com outro veículo pouco antes do acidente. O motociclista foi socorrido e levado ao hospital Santa Casa de Londrina. 


O motorista do carro pode responder pelos crimes de tentativa de homicídio, lesão corporal grave e participação de racha. A pena pode ser até seis anos de prisão.