Dois homens foram presos, nesta sexta-feira (3), acusados de fraude por criarem um falso grupo de WhatsApp no nome do 30º Batalhão da Polícia Militar de Londrina. Um vigilante e um advogado utilizaram do grupo para cobrar dinheiro dos participantes como se fosse oficial.
Mais de 300 pessoas fazem parte do grupo, intitulado “Trânsito & Notícia 30º BPM”, que prometia informações sobre diversos assuntos, inclusive sobre pontos de blitz. O valor cobrado era de R$ 10 por meio de pix.
“Foram presos em flagrante, mas compete agora o delegado apreciar se vão ficar presos ou não. Conforme o crime em que forem enquadrados, vai caber a liberação através de fiança ou através da audiência de custódia. É um caso delicado, novo, a gente não passou por uma situação assim anteriormente, então a partir de hoje vamos esperar que ninguém mais tenha essa cara de pau e essa audácia de cometer essa afronta contra a polícia e a comunidade”, explicou o Capitão Castro, do 30º Batalhão da Polícia Militar.
No grupo foi postado um falso documento, com o símbolo do batalhão, com o CPF e identificação dos criadores do grupo. Eles podem responder por falsificação de símbolos e sinais que pertencem ao serviço público e também pode configurar estelionato. As pessoas que aderiram ao grupo poderão estar sujeitas às ações. A Polícia Militar ainda não entrou com ação para remover o grupo para utilizá-lo como prova.