Segundo o advogado, o dono do lava-rápido, alvo de um tiroteio na semana passada, afirma que seu cliente só vai prestar depoimento depois que tiver acesso ao inquérito policial.
O dono do estabelecimento seria o alvo do atirador. Ele pediu à justiça acesso ao inquérito instaurado pela Delegacia de Homicídios. “Meu cliente foi vítima de um atentado contra sua vida, havia mais pessoas e um atirador disparou nove vezes na noite de sexta para sábado. Na segunda-feira ainda, eu requeri a habilitação dos autos na qualidade de vítima do meu cliente, pedindo acesso aos laudos para poder contribuir com as investigações, disse o advogado, Leonardo Vianna. “Meu cliente está à disposição das autoridades. O delegado me informou hoje de manhã que já tinha deferido o acesso ao inquérito policial. Então, a partir daí, eu vou ter acesso aos fatos, aos elementos e para poder orientar e acompanhar o meu cliente perante a autoridade policial em breve. Logo poderemos marcar os depoimentos”.
No momento do ataque, haviam numa mesa duas mulheres e uma criança. As diligências feitas pela Polícia Civil confirmaram que os disparos aconteceram de dentro para fora, e também de fora para dentro, mas Vianna não confirma o possível revide feito pelo dono do local.
“Isso não pode ser confirmado, até porque não foi apreendida arma com o meu cliente. A polícia tem que investigar quem foi o autor dos disparos. Essa perícia não pode ser confirmada, até porque o meu cliente ficou tão desesperado, tão apavorado, que ele deixou cair o celular dele e foi embora”, afirmou.
O advogado frisou ainda que o dono do lava-rápido irá até a Polícia Civil para prestar depoimento, somente quando tiver acesso completo ao inquérito.