O Ministério Público do Paraná, por meio do núcleo de Londrina do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) denunciou nesta quarta-feira (1) quatro pessoas pelos crimes de lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de entorpecentes e organização criminosa. As investigações foram feitas no âmbito da Operação Praia Brava, iniciada em setembro de 2021.
Na mesma operação, o Juízo da 2ª Vara Criminal de Londrina determinou o sequestro de 20 imóveis, em sua maioria situados na área de domínio do tráfico por parte dos denunciados, um automóvel e cota de consórcio avaliada em cerca de R$ 20 mil.
A denúncia descreve 24 crimes de lavagem de dinheiro e requer o perdimento de todos os bens, valores e objetos apreendidos e sequestrados. Segundo apurou o MPPR, os investigados atuavam a partir de presídios paranaenses.
Conexões criminosas – O esquema seria coordenado por um já conhecido integrante de organização criminosa com conexões em prisões. Ele se encontra preso por condenações resultantes de outros processos e contava com auxílio de familiares, que recebiam e movimentavam elevados valores em dinheiro de origem criminosa – provenientes do próprio grupo ilegal e notadamente do tráfico ilícito de entorpecentes na região da “Bratac”, em Londrina.
Como resultado da atuação criminosa, as investigações apontam que os investigados angariaram patrimônio relevante na forma de veículos, imóveis e diversos bens de consumo, que eram usufruídos pelo grupo, sem qualquer lastro financeiro ou fontes de renda lícitas que justificassem os investimentos.