Lígia Fernandes Silva, morta com disparos de arma de fogo nesta terça-feira (5), dentro da paróquia São Luiz Gonzaga, na zona leste de Londrina, já tinha registrado boletim de ocorrência contra o ex-marido, considerado o principal suspeito do crime. A informação é do coronel Nelson Villa, comandante do 5º Batalhão da Polícia Militar.
"Ainda é muito precipitado que adotemos tal indivíduo como suspeito, mas é inevitável. Já existe um boletim de ocorrência feito por violência doméstica", relatou Villa. Além disso, a polícia informou que o ex-cônjuge já tinha cumprido pena por homicídio qualificado.
Neste momento, além da varredura do local do crime, diligências são realizadas com o objetivo de localizar o homem. "Estamos agora rastreando todas as possibilidades, mas temos essa linha de investigação, de pelo menos encontrar o ex-cônjuge para que ele possa prestar esclarecimentos", disse o coronel.
Para a polícia, o crime foi premeditado. O homem teria invadido a paróquia e ido direto até a vítima. "O jeito que ele entrou revela que ele sabia da rotina dela. Isso é um elemento que nos faz crer que o indivíduo de alguma forma dispunha de informações privilegiadas por convivência ou por ouvir de terceiros”, acrescentou.
A polícia pede para que a população repasse informações a respeito do paradeiro do autor dos disparos ou qualquer outro fato que venha a contribuir com as investigações. Lígia cobria férias de 20 dias no templo religioso, segundo o padre da paróquia, Cléverton Antônio Marques, e estaria almoçando quando foi surpreendida pelo atirador.
O suspeito segue foragido.