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Operação da Polícia Civil investiga construtora que teria aplicado golpes em Londrina

05 ago 2021 às 07:49
Por: Angela Ota

A Polícia Civil realiza nesta manhã uma operação apura irregularidades cometidas pela Simão Construtora, de Londrina. Segundo a Polícia Civil, a construtora prometia entregar casas, mas não cumpria os contratos.

Quatro mandados de busca e apreensão e um de prisão foram expedidos, além de um mandado para suspender as atividades da construtora. Pela manhã a Polícia Civil cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência do dono da empresa, na rua Ana Stuart, zona leste de Londrina. Um cofre e documentos foram recolhidos no local. Os policiais ainda vão fazer buscas na empresa.

A operação é comandada pela Delegacia de Estelionatos de Londrina. Segundo o delegado, Edgard Soriani, a empresa teria feito pelo menos cinco vítimas em Londrina, que entraram com ações na Justiça. Porém, acredita-se que de 15 a 20 pessoas tenham sido prejudicadas. “Ao nosso ver era uma empresa chamada de ‘arara’, montada para aplicar golpes”, afirmou.

Ainda segundo o delegado, havia uma mandado de prisão contra o dono da empresa, mas ele não foi encontrado. Segundo Soriani, o empresário já tem histórico de aplicar golpes. “O gestor dela já foi preso em Manaus como falso pastor, aplicando golpes. Ele já montou uma empresa desse tipo de porte em Sarandi, onde aplicou vários golpes e desde o começo do ano, que nós temos conhecimento, deixou de honrar os compromissos assumidos com as vítimas e vem fechando contratos de mais de 5 milhões de reais. Disso tudo, para continuar com o golpe, ele só entregou uma residência recentemente, o resto ele deixou de honrar com os compromissos”, disse.

A investigação aponta ainda que a construtora estaria anunciando residências de pequeno e médio porte, com CNPJ comprado de outra empresa e em nome de dois “laranjas”, que não são de Londrina. “A empresa está no nome de duas pessoas que recebem auxílio emergencial, então ela não tem lastro nenhum para garantir os contratos. O próprio investigado recebe auxílio emergencial”, explicou o delegado. O golpe teria deixado um prejuízo de R$5 milhões.

Durante toda  a manhã desta quinta-feira (5), a Tarobá tentou, mas não conseguiu contato e um posicionamento da Simão Construtora.



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