Os policiais militares de Londrina preparam um protesto para o próximo dia 17 no Calçadão de Londrina. A manifestação está sendo organizada pela Associação de Apoio aos Policiais Militares de Londrina e Região (Apomil), e os agentes reivindicam seis anos sem reposição da inflação.
“Nós temos uma defasagem salarial de aproximadamente 35%, então esses 3% obviamente não são suficientes para realizar uma justa reposição. É importante ressaltar que mesmo que o subsídio dos policiais fosse ajustado na devida porcentagem, nós ainda continuaríamos com um dos menores salários da segurança pública”, disse o presidente da Apomil, soldado Raul.
Além do reajuste salarial, a Apomil cobra regulamentação da carga horária de trabalho e segurança jurídica sobre o auxílio alimentação. O projeto de lei que cria o benefício foi enviado pelo governo estadual à Assembleia Legislativa na última terça-feira (6). Pelo texto, policiais inativos ou aposentados, não serão contemplados.
“Por mais que seja uma demanda que já havia sido repassada aos governos, nesse momento é um auxílio indenizatório que não é válido para todos os policiais e está condicionado à disponibilidade orçamentária e financeira do Estado e, portanto, pode ser que ele seja retirado posteriormente, então não temos segurança jurídica em relação a isso”, explicou Raul.