Policial

Causa da morte de Thiago será revelada em até 45 dias, segundo Polícia

16 jun 2023 às 17:00

As equipes do Corpo de Bombeiros, Polícias Militar (PM), Civil (PC) e Científica (PCP), acompanharam o resgate do corpo do pequeno Thiago, após sete dias de intensas.


"Hoje nós completaríamos sete dias de operações de busca. Nós encontramos o corpo do garotinho por volta do meio dia em uma área de remanso, logo após uma área de corredeira, a aproximadamente 9 km do Parque Daisaku Ikeda, ponto do desaparecimento da criança" diz Tenente Luana, do Corpo de Bombeiros. 


Sobre o corpo ser de Thiago, a tenente comenta: "nós identificamos as vestimentas. Eu era a oficial de serviço, no dia do desaparecimento, então eu tinha dados das roupas que essa criaça estava usando (...) e, também, um ponto crucial é o sapatinho: ele usava um crocs azul e estava só com um pé; o outro havia ficado no interior do veículo".


Sobre as investigações para apurar a causa da morte, tentente Luana diz que o Instituto Médico Legal (IML) e a PCP já estão se encarregando de todos os processos legais. "Já foram feitas análises, fotos de como o corpo foi encontrado, coleta de informações conosco - de como nós econtramos este corpo - e, agora, se inicia o processo investigativo junto à PC e o Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride), que estiveram, desde o início das operações, presentes no caso".


Devido ao tempo em que Thiago esteve na água, a Tenente Luana disse não ter sido possível, até o momento de publicação desta reportagem, saber se havia algum ferimento, no corpo do menino, que caracterizasse alguma agressão.


Durante a entrevista, Luana ressaltou a importância dos cães farejadores, na busca, que indicaram a possibilidade do menino Thiago estar na água: "a Laica, nossa cadela, indicava a água e até mesmo tentou entrar dentro da água. Ali, então, havia um indício muito grande de que nós deveríamos, sim, nos concentrar na descida do rio".


Ela conta, também, que o apoio da Patrulha das Águas foi indispensável nas buscas: "o trabalho de descida que fizemos com os "ducks" - disponibilizados pela Patrulha, equipe de esportes de aventuras, da região - foi essencial para que pudéssemos fazer uma varredura completa, contando com a expertise deles em descer águas de corredeiras - que não é uma técnica fácil. A junção dessas forças (...) resultou no êxito de encontrarmos a criança (...) e finalizarmos essa angústia que estava muito grande."


Sobre a conclusão dos trabalhos, Luana reforça: "nós não descansaríamos enquanto não encontrássemos a criança" finaliza.