Dois homens de 25 e 29 anos, presos nesta sexta-feira (22), em Apucarana (PR), em operação da Polícia Civil de Bauru (SP) e da 17ª Subdivisão Policial (SDP), faziam parte de uma quadrilha especializada em roubos de caminhoneiros e planejavam crimes na cidade. A informação foi divulgada pelo delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial (SDP) de Apucarana, Marcus Felipe da Rocha Rodrigues.
Segundo o delegado, os dois suspeitos foram presos após cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão expedidos pela Comarca de Bauru a pedido da Polícia Civil da cidade paulista.
O delegado informou que os policiais paulistas procuraram a delegacia de Apucarana após informações de que uma quadrilha especializada em roubo de caminhões estaria na cidade.
Uma operação conjunta foi montada e dois homens presos em residências no Jardim Veneza. Uma arma também foi apreendida.
“Pelo que foi repassado das investigações pela delegacia de Bauru é que esses indivíduos estariam vindo para Apucarana e que chegaram na quinta-feira com a finalidade de praticar esse crime de roubo”, explica Marcus Felipe.
Segundo ele, a quadrilha agia em São Paulo e também no Paraná. “Eles contratam caminhoneiros através do Fretebras, marcam o local na cidade onde estão e, quando o caminhoneiro chega no local, eles praticam o crime”, diz, citando que os motoristas são rendidos e levados para um cativeiro.
“Os bandidos dão sumiço nesse caminhão. Muitas vezes vão para fora do país, voltam carregados com outras coisas, com contrabando, às vezes com droga também. E enquanto esse caminhão está fazendo esse percurso, segundo as investigações da Polícia Civil de Bauru, o caminhoneiro fica em cativeiro até por três, quatro e até cinco dias. E, nesse período, eles ainda utilizam do dinheiro do caminhoneiro, do cartão de crédito dele”, acrescenta o delegado em Apucarana.
Segundo Marcus Felipe, a quadrilha planejava crimes na cidade. Ele não descarta a participação do bando em ocorrências do tipo registradas neste ano na cidade e região.
*Com informações de TN Online.