Todos os locais
Todos os locais
Política
Brasil

CCJ da Câmara rejeita recurso de Chiquinho Brazão contra cassação

Processo segue para análise do plenário da Câmara, onde são necessários votos favoráveis de pelo menos 257 deputados para a cassação do mandato
24 set 2024 às 08:34
Por: Band
- Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados rejeitou nesta segunda-feira (23), por 57 votos a 2, o recurso do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) contra a decisão do Conselho de Ética que recomenda a cassação do seu mandato. 


O processo segue para a análise do plenário, onde são necessários votos favoráveis de pelo menos 257 deputados para a cassação do mandato. A votação é aberta e nominal.


Brazão é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em 2018, mas nega participação no crime.


No recurso apresentado à CCJ, a defesa de Brazão alegou parcialidade da relatora no Conselho de Ética, deputada Jack Rocha (PT-ES), além de violação ao contraditório e à ampla defesa. A defesa argumentou que publicações da deputada em redes sociais sugeriam apoio à cassação antes mesmo de ela ser designada relatora. Também foi alegado que diversas testemunhas não foram ouvidas e que o fato imputado é anterior ao mandato de Brazão na Câmara.



Caso Marielle

Outras notícias

CCJ da Câmara aprova projeto de lei do voto impresso; veja o voto dos deputados

Câmara aprova fim da cobrança de roaming entre países do Mercosul

Câmara aprova projeto que considera hediondo homicídio de idoso


Em março de 2018, a vereadora Marielle Franco foi assassinada a tiros no centro do Rio de Janeiro, com seu motorista Anderson Gomes. Depois de diversas reviravoltas na investigação do homicídio, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou uma denúncia contra os supostos mandantes.


Além do deputado Chiquinho Brazão, foram denunciados como mandantes o irmão dele, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro; e o ex-chefe da Polícia Civil do estado, Rivaldo Barbosa.


Em depoimento ao STF, o delegado do caso, Guilhermo de Paula Machado Catramby, da Polícia Federal (PF), afirmou que a atuação de Marielle contra um projeto de lei sobre a regularização fundiária na zona oeste contrariou os interesses políticos e econômicos de Brazão na região, motivo pelo qual eles decidiram matá-la. Marielle desejava destinar essas áreas para a moradia popular.

Veja também

Relacionadas

Política
Imagem de destaque

Deputado Ney Leprevost é eleito presidente da Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicação

Política
Imagem de destaque

Lula continua na UTI, tirou dreno da cabeça, está lúcido e orientado, diz boletim

Política

Especialistas aprovam proibição de celular em sala de aula

Política

Senado aprova regulamentação da reforma tributária

Mais Lidas

Cidade
Londrina e região

Mulher invade motel e afirma ter matado o marido; funcionários ficam assustados

Cidade
Londrina e região

Corpo em avançado estado decomposição é encontrado em mata na zona oeste de Londrina

Cidade
Londrina e região

Operação na ADA encontra carcaça de animal no terreno; presidente é encaminhada à delegacia

Cidade
Londrina e região

Futebol solidário reúne grande público e famosos no Estádio do Café

Cidade
Londrina e região

Imóvel do antigo Planet Shopping, na zona norte de Londrina, começa a ser demolido

Podcasts

FIIL
Imagem de destaque

Tarobá transmite podcast ao vivo durante Festival Internacional de Inovação de Londrina

TURISMO

Podcast A Hora do Café - EP4 - Fernanda Corrêa da Rota do Café

A HORA DO CAFÉ

Podcast A Hora do Café - EP3 - Cris Malauz barista e empreendedora

Tarobá © 2024 - Todos os direitos reservados.