A cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, moradora de Paulínia (SP), foi mantida condenada a 14 anos de prisão por participar dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e por vandalismo contra a estátua ‘A Justiça’, que fica em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Alexandre de Moraes, ministro do Supremo, negou o recurso da defesa de Débora, que buscava a revisão da pena. O recurso foi indeferido por falta de votos suficientes para a absolvição durante o julgamento, que terminou em 4 a 1.
“Assim, trata-se de somente um voto vencido pela absolvição parcial, conforme demonstrado. Além disso, o voto vencido exclusivamente quanto à dosimetria da pena não configura divergência passível de oposição de embargos infringentes”, decidiu Moraes.
Débora está condenada por crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito e associação criminosa armada. Ela cumpre prisão domiciliar desde março devido a ter filhos menores de idade.
O próximo passo será a execução da condenação. Desde março deste ano, Débora cumpre prisão domiciliar por ter filhos menores de idade.