Todos os locais
Todos os locais
Política

Moro: morte de miliciano foi em confronto com polícia de Estado governado pelo PT

12 fev 2020 às 18:00
Por: Estadão Conteúdo
Agência Brasil -

Pressionado por deputados da oposição a se manifestar sobre o ex-policial militar Adriano Magalhães da Nóbrega, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, atribuiu ao governo da Bahia, hoje comandado pelo PT, a operação que resultou na morte do miliciano.

"A pessoa foi morta nesse confronto com a polícia. E veja: nem estou criticando a polícia lá, vai ser apurado. Mas é a polícia de Estado governado pelo Partido dos Trabalhadores", afirmou.

A Bahia é governada pelo petista Rui Costa. Segundo as informações oficiais, Adriano morreu após confronto com homens do Batalhão de Operações Especiais baiano. Ele estava foragido desde janeiro de 2019, até que foi localizado em Esplanada, no interior baiano.

O ex-PM teve a ex-mulher, Danielle Mendonça da Costa, e a mãe, Raimunda Veras Magalhães, contratadas no gabinete de Flávio Bolsonaro quando ele era deputado estadual. Ambas são investigadas por suposta participação em esquema de 'rachadinha' (desvio de dinheiro dos seus salários para o parlamentar). Também era ligado a Fabrício Queiroz, outro ex-assessor de Flávio, filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro.

A versão de queima de arquivo para a morte de Adriano da Nóbrega foi explorada pela oposição durante parte dos debates travados na terça-feira, 11, no plenário da Câmara. Flávio já homenageou o ex-policial na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

Outras notícias

Presidente sanciona lei que amplia para até 40 anos a pena para casos de feminicídio

STF julga resolução sobre fechamento de manicômios judiciários

Vereador Valdir Santa Fé (PP) afirma que destinará 20% do salário para o HCL

Moro aproveitou a audiência para rebater versões sobre suposto interesse do governo em poupar o ex-policial. Uma das críticas que sofreu foi por não ter incluído Adriano da Nóbrega na mais recente lista de criminosos mais procurados. De acordo com o ministro, a inclusão não ocorreu por razões meramente técnicas.

"Ninguém protegeu essa pessoa, ela foi encontrada. Se estivéssemos protegendo alguém, estaríamos fazendo um péssimo trabalho", disse, em resposta à provocação lançada pelo deputado Henrique Fontana (PT-RS).

Fontana pediu publicamente a Moro a inclusão de Queiroz em programa de proteção a testemunhas. O ministro respondeu que proteções precisam ser solicitadas pelo cidadão e que o programa é controlado não pela pasta da Justiça, mas pelo Ministério de Direitos Humanos.

Veja também

Relacionadas

Cidade
Imagem de destaque

Coronel Nelson Villa declara apoio para a candidata Professora Maria Tereza

Política
Imagem de destaque

TRE-RJ condena Crivella por abuso de poder nas eleições de 2020

Política

Tiago Amaral e Maria Tereza recebem apoios para o segundo turno das Eleições

Política

Alexandre de Moraes decide liberar X no Brasil após parecer da PGR

Mais Lidas

Cidade
Londrina e região

Vizinhos ficam chocados com caso de padrasto que abusou e esfaqueou enteada de 10 anos

Cidade
Londrina e região

Motociclista morre após grave acidente na Avenida Jamil Scaff, em Londrina

Cidade
Londrina e região

Atropelamento em Ibiporã: Polícia Civil investiga possível coação e sequestro à testemunha

Cidade
Londrina e região

Mulher fica encarcerada em veículo após acidente com ônibus no Centro de Londrina

Cidade
Londrina e região

Acusado de matar o tio a tiros em Londrina ficará mais de 16 anos preso em regime fechado

Podcasts

TURISMO

Podcast A Hora do Café - EP4 - Fernanda Corrêa da Rota do Café

A HORA DO CAFÉ

Podcast A Hora do Café - EP3 - Cris Malauz barista e empreendedora

VEJA

Podcast - Por Trás das Câmeras - EP6 - Conheça a história de Maika Martins

Tarobá © 2024 - Todos os direitos reservados.