Todos os locais
Todos os locais

Selecione a região

Instagram Londrina
Instagram Cascavel
Política
Brasil

Trump diz que ações terrestres ocorrerão “muito em breve” na Venezuela

Presidente norte-americano justificou a operação e acusou o governo de Caracas de ter enviado criminosos intencionalmente aos EUA como imigrantes
12 dez 2025 às 10:50
Por: Band
The White House

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a intensificação dos ataques contra narcotraficantes na Venezuela e revelou que ações terrestres no país ocorrerão "muito em breve". A declaração foi feita em um evento no Salão Oval na noite de quinta-feira, 11.


Questionado sobre a apreensão de um navio petroleiro perto da costa da Venezuela, Trump justificou a operação e acusou o governo de Caracas de ter enviado criminosos intencionalmente aos EUA como imigrantes.


"Eles nos trataram de forma ruim, e agora nós não estamos tratando eles tão bem", disse Trump. O presidente americano afirmou ter diminuído em 92% a entrada de drogas pelo mar nos EUA desde que o país começou a abater embarcações no Caribe e no Pacífico. "E nós vamos começar [a agir] por terra também. Vai começar por terra muito em breve", acrescentou.


Ações no mar e justificativas


Na quarta-feira, 10, os Estados Unidos apreenderam um grande navio petroleiro na costa da Venezuela, em meio ao aumento das tensões entre Washington e Caracas. "Acabamos de apreender um petroleiro na costa da Venezuela, um grande petroleiro, muito grande — o maior já apreendido, na verdade", disse Trump a jornalistas.

Outras notícias

Moraes anula decisão da Câmara que manteve mandato de Zambelli

Defesa de Bolsonaro pede autorização para realizar exame na prisão

CCJ do Senado aprova PEC que prevê fim da escala 6x1


O presidente não deu detalhes adicionais sobre a operação, mas afirmou que "outras coisas estão acontecendo" e que "vocês verão mais adiante". Dois oficiais americanos, sob condição de anonimato, afirmaram que a apreensão ocorreu após um "planejamento deliberado" e que não houve resistência da tripulação ou vítimas.


O navio abatido era utilizado há anos pela Venezuela e pelo Irã para transportar petróleo, mesmo sob sanções internacionais contra ambos. A procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, afirmou que o navio foi apreendido na quarta-feira. Ela também divulgou um vídeo que mostra a Guarda Costeira apreendendo o petroleiro na costa da Venezuela.


Desde setembro, os Estados Unidos têm atacado embarcações na região que, segundo o governo Trump, traficam drogas. As forças armadas lançaram 22 ataques conhecidos, matando mais de 80 pessoas.

Trump também ordenou um aumento das forças americanas na região, com mais de 15.000 soldados e uma dúzia de navios no Caribe. O presidente americano autorizou ações secretas contra a Venezuela e já havia alertado que os Estados Unidos poderiam "muito em breve" expandir seus ataques de barcos na costa venezuelana para alvos dentro do país.


Resposta da Venezuela


O governo da Venezuela respondeu à apreensão do navio em um comunicado, classificando-a como um "roubo flagrante e um ato de pirataria internacional".


O comunicado venezuelano afirma que o ocorrido revela as "verdadeiras razões para a agressão prolongada contra a Venezuela". "Sempre se tratou dos nossos recursos naturais, do nosso petróleo, da nossa energia, dos recursos que pertencem exclusivamente ao povo venezuelano", disse a nota.


Washington enviou uma flotilha de navios e aviões de combate ao Caribe em agosto, com o argumento de lutar contra o narcotráfico. Caracas, contudo, considera que essa mobilização busca derrubar o ditador Nicolás Maduro e se apropriar das reservas de petróleo do país.


O governo americano desenvolveu uma série de opções de ação militar no país, que incluem atacar Maduro e assumir o controle dos campos de petróleo. Trump, no entanto, expressou repetidamente reservas sobre uma operação para derrubar Maduro, em parte por medo de que ela possa fracassar.


A operação de quarta-feira ocorreu no mesmo dia em que o Prêmio Nobel da Paz foi concedido formalmente à dissidente venezuelana María Corina Machado. A filha da ativista recebeu o prêmio em seu nome em Oslo. 

Veja também

Relacionadas

Política
Imagem de destaque

Um dia após ser solto, Bacellar pede licença de 10 dias da Alerj

Política
Imagem de destaque

Câmara decide suspender Glauber Braga por 6 meses

Política

Senado aprova PL Antifacção com penas que podem chegar a 120 anos

Política

Justiça suspende benefícios vitalícios durante prisão de Bolsonaro

Mais Lidas

Cidade
Londrina e região

Alerta vermelho emitido pelo Simepar é inédito em Londrina e região

Cidade
Londrina e região

Com alerta vermelho para tempestades severas, Defesa Civil de Londrina orienta população

Cidade

Câmeras registram chegada e saída de suspeito em sítio onde Fábio Henrique foi morto

Cidade
Londrina e região

Moradores da Rua Guaporé denunciam encontros ilegais de carros em posto de gasolina

Cidade
Londrina e região

Depósito clandestino de cabos de internet e telefone é descoberto em Londrina

Podcasts

Podcast Conversa com Nassif | EP 11 | Comportamento e Neurociência | Eliane Sato

Podcast Pod Fala com a Tai | EP 7 | A herança Musical e Carreira Profissional | Victor Tadeu

Podcast Arte do Sabor | EP 2 | A Origem do Azeite | Vasco Campos

Tarobá © 2024 - Todos os direitos reservados.