Uma pesquisa feita pela Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que o Brasil é o 8º país do mundo em número de fumantes. São 18 milhões de pessoas viciadas em cigarro (11 milhões de homens e sete milhões de mulheres). Quem já foi dependente do tabaco costuma dizer que começar é muito mais fácil do que parar.
No Dia Mundial sem Tabaco, a Unimed Cascavel destaca o quanto é preciso força de vontade para interromper o mau hábito, conforme explica o pneumologista Cassio Franco, coordenador de Medicina Preventiva da cooperativa de saúde “Parar de fumar depende de uma difícil decisão. Trata-se de uma mudança de hábito, pois não existe um medicamento capaz de fazer um fumante querer largar o vício, ainda que existam remédios que diminuem os efeitos da dependência da nicotina. Porém, o vício não é só físico, é também emocional.”
Todas as pesquisas feitas sobre o cigarro confirmam os danos à saúde. O pneumologista reforça que o tabagismo está relacionado a vários tipos de câncer, principalmente ao de pulmão, além de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), infarto, envelhecimento precoce, impotência sexual e doenças circulatórias.
“A questão é que mesmo quando o mundo inteiro fala que fumar faz mal, as pessoas ainda fumam. Por isso, ao invés de falar dos malefícios do cigarro, a gente tem tentado abordar os benefícios de parar de fumar. Quem abandona o vício tem sim muitos ganhos na saúde, mas também melhora muito o convívio familiar e social, além de conseguir uma grande economia financeira, já que fumar custa caro”, conta Cassio Franco.
Como parar?
Existem casos de pessoas com muita força de vontade que, em determinado dia, dizem para si mesmas: “A partir de hoje, eu não fumo mais”. De fato, elas abandonam o vício, mas são minoria. Tendo consciência disso, a Unimed Cascavel criou o projeto Antitabagismo, com reuniões semanais, durante um mês e meio, com clientes que querem mudar de hábito. Desde que a ideia foi colocada em prática, o índice de participantes que conseguiram largar o tabagismo definitivamente é de 60% até 70%.
Trata-se de um acompanhamento multidisciplinar com psicóloga e nutricionista. Além disso, a cooperativa de saúde paga 80% da medicação que ajuda os participantes a conseguirem deixar o vício (a liberação do remédio depende da avaliação médica, conforme as condições de saúde de cada paciente).
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