Alessandra Laffranchi é CEO da empresa fundada por seu pai. Segundo ela, a maior vantagem de comandar essa corporação é que ela já tem uma história e ela conseguiu aprender com seu próprio pai. “Uma dificuldade, um ponto negativo, que seria em qualquer área quando se passa por uma mudança de gestão, é a comparação. Quando muda, sempre tem um nível de comparação com a gestão anterior, o que traz um peso”, afirma Alessandra. Ainda de acordo com a agropecuarista, o quadro de mulheres da empresa é de apenas 9% e que o exemplo é importante para mudar.
Patrícia Chiosi, que foi apresentadora do Tarobá Rural, conta que visitou muitas propriedades pequenas e a mulher sempre estava presente nas produções ajudando os maridos. “Eu via que ao lado de um grande homem sempre tinha uma grande mulher, guerreira. E me admirava porque a mulher ia pra lida mesmo se precisasse. A gente vê histórias até mesmo de Londrina, de famílias que vieram para plantar e a mulher ao lado, debaixo de sol e chuva”, comenta a jornalista.
Rodolfo faz um alerta para o tema de sucessão familiar: é preciso deixar tudo organizado mesmo que seja difícil falar da própria morte. “Infelizmente, tenho verificado na advocacia muitos conflitos que são decorrentes da falta de planejamento patrimonial sucessório. Conflitos que muitas vezes separam famílias, colocam irmãos e filhos em posição contrária com os pais por conta de uma má gestão desse processo”, lamenta Rodolfo.