Segundo o Atlas Mundial da Obesidade, a doença deve atingir cerca de 31% da população brasileira em 2025. Os números alertam para o impacto do estilo de vida e da qualidade da alimentação. Diante desse cenário, a decisão do Conselho Federal de Medicina (CFM) de reduzir o IMC mínimo para a cirurgia bariátrica busca garantir melhor qualidade de vida a um número maior de pessoas.
O cirurgião bariátrico Dr. Mariano Menezes explica que as novas regras beneficiam mais pacientes, destacando que a gravidade da obesidade não está apenas no peso, mas nas doenças associadas à condição. Com a ampliação dos critérios, o índice de massa corporal (IMC) mínimo para a cirurgia passou a ser entre 30 e 35. As diretrizes também incluem recomendações para pessoas com diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares graves, apneia do sono grave, doença renal crônica e refluxo gastroesofágico.
Além disso, adolescentes a partir dos 14 anos também podem realizar a cirurgia, desde que o IMC seja superior a 40. A mudança, que já era muito aguardada, representa uma alternativa para quem sofre com a obesidade, promovendo equilíbrio e um recomeço baseado em alimentação saudável e prática de exercícios físicos.
Assista ao vídeo e entenda mais sobre as novas regras!