O Placar do Trânsito de 2020 revelou um aumento no número de mortes nas ruas e avenidas de Londrina. Os dados divulgados esta semana pela CMTU demonstram que mesmo com menos veículos circulando por causa da pandemia, a taxa de óbitos cresceu.
O diretor de Trânsito da CMTU Major Sérgio Dalbem não tem dúvida que a ausência da fiscalização eletrônica contribuiu para o aumento da violência no perímetro urbano.
Desde 2020, Londrina está sem fiscalização eletrônica por meio de radares móveis e fixos em função de uma liminar do Tribunal de Contas do Paraná. O TCE acolheu o pedido de um advogado de Londrina que apontou suspeita de direcionamento no processo licitatório.
A CMTU já recorreu da decisão, mas até agora o Tribunal ainda não decidiu. A medida interrompeu a implantação de um novo sistema de controle de tráfego que a prefeitura de Londrina estava prestes a implantar.
Além de novos e mais modernos equipamentos para fiscalização de trânsito, a CMTU também projetou um sistema de controle inteligente de tráfego que alterna tempos semafóricos de acordo com a demanda, liberando ou parando ao fluxo conforme necessidade.
O controle do sistema nas principais vias de Londrina seria feito por meio de uma central onde os agentes conseguem – por meio de câmeras - operar a dinâmica do trânsito.
Só em 2020 67 pessoas morreram, dos quais 29 eram motociclistas. A CMTU promete reforçar a campanha “olhe e sinalize” para diminuir o número de atropelamentos.
