Os índices estarrecedores de infestação do mosquito transmissor da dengue e outras doenças em Londrina revelam o retrocesso educacional e até civilizatório.
O índice médio na cidade está acima de 7% - (OMS – Organização mundial de saúde recomenda 1%), mas em alguns bairros a taxa chega a 60%. Significa dizer que de cada 10 casas seis têm foco. Detalhe: a maioria está dentro dos imóveis.
Simples deduzir que a partir do deslocamento do vetor alado, temos vizinhos assassinos em potencial. A responsabilidade de tal situação é da população. Não podemos jogar a responsabilidade sobre o poder público neste caso.
Os agentes de endemias são verdadeiros soldados no combate à dengue, mas tem gente que pensa que estes servidores são empregados domésticos e que vão até os bairros para limpar quintais. Naturalmente alguns acabam até removendo lixo “mecanicamente”, no entanto não é essa a função do profissional.
Pasmem que em Londrina foi necessária ordem judicial para agentes entrarem em casas com focos do aedes aegypti. O que preocupa as autoridades não é somente isso. A cidade já contabiliza quase 50 casos da doença e dois deles são do tipo 2 , forma mais grave da doença.
Além do trabalho de campo, equipes da secretaria de saúde fazem há anos ações educativas em escolas, unidades de saúde, prédios públicos e pontos de grande concentração de pessoas como shoppings e eventos como TAROBÁ NO SEU BAIRRO.
Então vamos lá. Se você ficar sentado aí reclamando dos políticos, é melhor TBC e eliminar os focos do mosquito existentes dentro de casa.