O vereador Filipe Barros (PRB) decidiu ir pra cima das pessoas que o criticam pessoalmente ou nas redes sociais. Barros está movendo 10 ações pedindo indenização por dano moral, que tramitam nos juizados especiais cíveis e criminais na comarca de Londrina.
Algumas audiências de conciliação já ocorreram, mas não houve acordo. O vereador garante que não se trata de vingança: “pessoas como eu que tem posições ideológicas e as defendem com veemência - estão sujeitas a críticas mas há limites” - disse o vereador. “Sou defensor da liberdade de expressão que é fundamental pra democracia, mas não podemos admitir excessos” – completou.
Filipe já foi tachado de racista, homofóbico e fascista. Tais conceitos pra ele, soam como xingamento e os agressores devem responder na justiça. Ele lembra que desde as eleições de 2016, que “algumas pessoas” vêm se utilizando de expedientes antidemocráticos para prejudica-lo e difamá-lo.
Filipe diz que foi denunciado por compra de votos, mas o ministério público arquivou o procedimento e agora ele está processando o autor da acusação. Barros também está acionando uma estudante da UEL que cuspiu na cara dele durante a reinauguração do teatro Ouro Verde.
Para Barros a motivação destas agressões saiu do resultado das urnas. “As pessoas da esquerda ficaram indignadas por não terem eleito um só representante na câmara de Londrina” – sentencia o vereador.
Barros teve 4.227 votos e foi eleito por um público conservador que se identifica com suas bandeiras. Filipe é contra a ideologia de gênero, o aborto e defende o armamento da população como direito à legítima defesa.
O interessante dessa história é que Filipe Barros não move uma ação sequer contra o coletivo de sindicatos e seus membros que representaram com ele na câmara e defendem a cassação do mandato.
O motivo foi um vídeo que o vereador postou nas redes sociais chamando grevistas de vagabundos. Felipe pediu desculpas e disse que agiu como cidadão. Na comissão de ética, Filipe foi advertido com censura escrita, mas o coletivo está recorrendo da decisão. Com exclusividade o blog publica a censura que Filipe sofreu.
