Nos últimos dias tem aumentado o número de pessoas circulando pela cidade sem uso de máscara. A percepção é maior em áreas de lazer e bares centrais e na periferia de Londrina.

Já não são mais denúncias vazias e isoladas. A constatação é geral. Trata-se de uma preocupação do cidadão consciente que está procurando veículos de comunicação e mídias sociais para denunciar os irresponsáveis.

Nem mesmo a ação da Guarda Municipal e da PM no final de semana foi suficiente para inibir a ação dos irresponsáveis. Bares com aglomerações e clientes sem máscaras foram flagrados em todas, isso mesmo, todas as regiões de Londrina. De norte a sul, de leste a oeste, gleba, área central e até nos distritos. A gm também dispersou atletas de final de semana em peladas de futebol em campinhos e chácaras.

Também não faltaram idosos sem máscara circulando ou  mesmo caminhando em locais interditados pela prefeitura. Esse “negacionismo” inexplicável ao  coronavírus flerta com a máxima de que “não vai acontecer comigo”.

Com o início dos testes nos pacientes sintomáticos já se percebe um crescimento no número de casos em várias cidades do Paraná o que pode suscitar a conclusão de que a flexibilização das medidas de isolamento como abertura de shoppings, galerias e outros segmentos seria a responsável pelo avanço da covid-19.

Norte do Paraná também registra aumento de casos

O destempero dos incautos não foi um fato isolado em Londrina. Em Cornélio Procópio, uma festa no inicio do mês teria sido o foco da disseminação do vírus em 10 pessoas da mesma família. A cidade também registrou aglomerações em bares e lanchonetes.

A Pm flagou um homem que testou positivo para a COVID-19 circulando livremente pelas ruas da cidade num inequívoco desrespeito ao próximo. Detalhe: A cidade não tem hospital de alta complexidade e doentes em estado grave são encaminhados para Londrina.

Recentemente em Ribeirão do Pinhal foi necessária a intervenção do Ministério  Público para reter em isolamento mãe e filho – ambos com coronavírus -que também ignoraram a alta taxa de transmissão do vírus e estavam nas ruas.

Em Maringá, o toque de recolher voltou depois que a fiscalização encontrou lotação em bares e gente sem máscara.

Todos esses fatos revelam um movimento silencioso que os decretos restritivos de governador e prefeito não alcançam. As secretarias de saúde ainda não têm dados para saber se esse atos indolentes

Gestores públicos já perceberam isso e já estão revisando medidas. Isso significa dizer que poderemos ter novo fechamento do setor produtivo como já admitiu o prefeito de Londrina Marcelo Belinati (PP).