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Cuiabá faz 306 anos e comemorações destacam culinária regional e o agronegócio

Conheça o pixé, popularmente chamado de “Paçoca cuiabana” que faz parte da história da cidade
08 abr 2025 às 16:17
Por: Band
Divulgação/AprosojaMT

A capital de Mato Grosso, Cuiabá, celebra 306 anos de fundação nesta terça-feira, 8 de abril. Por toda a cidade, as celebrações não param de acontecer. A Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) destaca a importância das tradições locais e recorda uma das primeiras sobremesas típicas da região, o Pixé, conhecido também como paçoca cuiabana. A iniciativa reforça a valorização da identidade local e a conexão entre a agricultura e a gastronomia tradicional com essa iguaria que é feita com milho.


A santo-antoniense de coração, Maria Aparecida de Jesus Rodrigues, conta que há mais de 30 anos veio morar em Cuiabá e aprendeu com sua sogra a arte de produzir o pixé, também conhecido como “paçoca cuiabana”, preparada com milho torrado, açúcar e canela, sendo apreciado por gerações. “O pixé é feito do milho de pipoca com açúcar e canela. Primeiro você seleciona, lava, torra ele no fogo baixo para depois você moer e aí agregar os outros ingredientes que são açúcar, canela e uma pitadinha de sal. Esses são os produtos que vão junto com o milho torrado e moído”, contou Maria.


Além do processo produtivo, Maria Aparecida também conta que por muitos anos ela utilizou o pixé como fonte de renda para sua família. E, na história cuiabana, ele surgiu da necessidade dos viajantes de levarem alimentos naturais e perecíveis em longas viagens. “Os viajantes percorriam longas distâncias. Não tinha uma refeição no horário certo. Então eles levavam o pixé como uma tola. O pixé era um dos alimentos que eles carregavam para comer com uma bananinha ou com outras frutas. Porque é um produto forte, natural e não é perecível. O pixé dura meses com o mesmo sabor, textura e qualidade quando bem guardado”, relembra.

Importância do milho na economia cuiabana


O vice-presidente da Aprosoja Leste e produtor rural, Lauri Jantsch, lembra que o milho é de extrema importância tanto para os seres humanos, quanto para os animais. Isso porque, pode ser encontrado em diversos alimentos e consumido diariamente. “O milho pode ser encontrado em diversos tipos de alimentos para ser usado no dia-a-dia e também como fator secundário, como na alimentação de bovinos, suínos e aves. Também é uma excelente opção para nos trazer uma energia renovável. Além de ser encontrado em alternativas renováveis nos setores industrial, alimentício e cosméticos”, disse Lauri.


O cantor e apresentador cuiabano Pescuma Morais também destaca que a culinária cuiabana carrega fortes influências das culturas africana e indígena, o que a torna rica em sabores e tradições, como é o caso do pixé, uma guloseima antiga e deliciosa. “O pixé, essa iguaria cuiabana, estava esquecida. A letra da música nada mais é do que uma receita. Foi ela que ajudou a resgatar esse doce feito com milho, um ingrediente típico da nossa terra. Mato Grosso é um dos maiores produtores de milho do país”, ressaltou.

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Morando há 41 anos em Cuiabá, o artista expressa seu carinho pela cidade: “Considero Cuiabá uma mãe calorosa, que acolhe, abraça e cuida de seus filhos. Devemos valorizar nossa mãe Cuiabá, pois ela é um presente para todos nós que vivemos nesta terra abençoada. Parabéns, Cuiabá!”.


Já a vice-presidente sul e produtora rural Laura Nardes lembrou que a produção de milho em Mato Grosso é de extrema importância, uma vez que o Estado é o maior produtor de milho do Brasil. Além de destacar, também, que o milho é um produto complexo, pois pode ser consumido in natura e transformado em inúmeros produtos derivados, fomentando assim o comércio e a produção industrial. “O milho tem uma importância fundamental na economia mato-grossense, uma vez que o Estado se tornou o maior produtor de milho no Brasil. Isso significa que esse produto oferece inúmeras vantagens de produção, tanto na lavoura como nas indústrias, alavancando o mercado interno brasileiro e a exportação em grande escala”, diz.

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