A colheita de trigo no Paraná decepcionou os agricultores, prejudicada pela estiagem e falta de frio, fatores que impactaram negativamente a produção e a renda no estado, importante produtor do grão.
Adão de Pauli se programava para colher cerca de 60 sacas por hectares, mas deve receber apenas 40. “Nós estamos lutando contra tudo. Contra seguro, contra governo, contra qualidade e principalmente contra o tempo”, declarou o agricultor.
O trigo já foi majestade entre as cultura de inverno no Paraná, mas agora perde espaço para o milho de segunda safra. A rentabilidade é o principal motivo.
O estado tem o maior parque de moagem de trigo do Brasil e justamente a qualidade do cereal que sai do campo é que faz a diferença na indústria. Ele precisa ter atributos que atendam os diferentes seguimentos de alimentos e o excesso de chuva ou falta podem comprometer o padrão.