Uma das vítimas da explosão ocorrida em prédio em construção no final do mês de agosto, Erika Cristina Escapelato, de 18 anos, morreu na manhã desta terça-feira (30) no Hospital Universitário de Londrina, após quase um mês internada em estado grave.
Ela era uma das quatro funcionárias terceirizadas que se feriram durante a explosão em obra na zona sul da cidade, no dia 30 de agosto. Erika manuseava uma lata de thinner no momento do acidente. Esta é a segunda morte confirmada em decorrência da tragédia.
A jovem trabalhava ao lado da mãe e de outras duas mulheres na limpeza da área da piscina de um prédio em construção na Avenida Harry Prochet, quando a explosão aconteceu. Segundo os socorristas, a combinação entre os vapores inflamáveis do thinner e faíscas de uma lixadeira usada no local provocou o acidente.
As quatro trabalhadoras sofreram queimaduras gravíssimas, com mais de 60% do corpo atingido. Todas foram levadas às pressas para a ala de queimados do Hospital Universitário. Erika estava internada desde então, em estado crítico.
A primeira vítima fatal foi Cristiane Galvão, de 36 anos, que morreu dias após o acidente. Com a morte de Erika nesta sexta, o número de óbitos subiu para dois. A mãe da jovem continua internada, também em estado grave. A quarta vítima, Maura Ribeira Duarte, de 60 anos, recebeu alta recentemente e está em casa.
A construtora responsável pelo empreendimento informou, por meio de nota, que está prestando assistência às vítimas e suas famílias, além de rever os protocolos de segurança no canteiro de obras.