O Ministério Público do Paraná expediu uma recomendação administrativa voltada para a melhoria da gestão das cooperativas de coleta seletiva em Londrina. O documento é direcionado à prefeitura e CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização).
Há meses o Grupo Tarobá tem evidenciado o problema que tem de um lado galpões lotados de matérias recicláveis e ruas com lixeiras lotadas de sacos, e do outro, cooperativas enfrentadas a falta de demanda.
O documento traz várias sugestões de mudanças no contrato com as cooperativas, que vence no próximo dia 17 de abril.
A solução encontrada pelo Ministério Público foi elaborar um plano de estudo em parceira com o Conselho Municipal, Secretaria do Ambiente, CMTU, além de professores e pesquisadores de universidades. O documento foi enviado ao poder público na semana passada e apresentado a todos os representantes das sete cooperativas que trabalham pela cidade.
Atualmente, as cooperativas recebem R$ 2,09 centavos por domicílio, ou seja, recebem somente pelo serviço da coleta. No novo modelo proposto, as cooperativas devem receber pela coleta, triagem, destinação final e educação ambiental, o que será contabilizado através de uma planilha de custos.
A CMTU informou que a recomendação já está sendo analisada.