Neste sábado (4) é comemorado o Dia Mundial do Câncer e a mortalidade prematura pela doença no Brasil deverá diminuir até 2030. A projeção foi feita por pesquisadores do Instituto Nacional de Câncer (Inca), em comparação à mortalidade prematura observada entre 2011 e 2015, para a faixa etária de 30 a 69 anos de idade.
No Hospital do Câncer de Londrina, altos níveis de cura atingem por exemplo, o câncer de mama (96%) e próstata (95%). Já o de tireóide registra 100% de recuperação total. Segundo o diretor da unidade, Edmilson Garcia, diversas tecnologias e medicamentos contribuem para isso, mas o mais importante é o diagnóstico precoce.
“O câncer tem duas facetas, assim por dizer. O câncer prevenível e aquele que é diagnosticado precocemente. A nossa luta é o diagnóstico precoce. A gente precisa que o paciente chegue no primeiro estágio para que ele possa ter um tratamento menos invasivo possível. No estágio mais avançado da doença, é necessário quimioterapia, radioterapia, e é isso que a gente tenta evitar para poder trazer qualidade de vida ao paciente”, apontou.
Atendimentos de uma demanda reprimida durante a pandemia têm sido realizados. Naquele período, muitos pacientes não buscaram por consultas. “Os pacientes estão chegando com um estágio tardio da doença e isso custa muito a eles e também ao tratamento. Conseguimos voltar aos atendimentos normais que ocorriam em 2019, mas temos esse reflexo agora para correr atrás”, afirmou Garcia.
Ao todo, o Hospital do Câncer de Londrina atende 66 municípios. Conforme o diretor, doações da população são bem-vindas e necessárias. “O nosso pedido de ajuda é para manter o hospital com qualidade e excelência. Hoje o nosso parque de radioterapia é um dos melhores da América do Sul, com equipamentos de ponta, e isso foi graças a ajuda da população”, completou.