Com a flexibilização do uso das máscaras, começa a discussão sobre em quais locais a proteção continuará sendo exigida. A regulamentação, que vai definir onde fica liberado e onde o item continuará obrigatório, caberá à Secretaria Estadual de Saúde e a orientação que será seguida por Londrina:
Ainda assim, a discussão já tem chegado a outros setores, incluindo o poder legislativo.
Na última terça-feira (15), passou em primeira discussão, com 17 votos, um projeto de lei que torna opcional o uso da máscara em ambientes abertos e em locais cobertos com boa circulação de ar. A matéria deve ir para segunda discussão nesta quinta-feira (17).
Entre os locais cobertos citados pelo projeto como cobertos estão varandas, sacadas e quadras poliesportivas sem fechamento lateral, inclusive nas escolas.
A assessoria jurídica da Câmara considerou o projeto inconstitucional. Apontou a falta de estudos técnicos e estratégicos e que a decisão cabe aos poder executivo municipal, quando há flexibilização pela União ou o Estado.
O grupo " eu decido pelos meus filhos" acompanhou a votação e espera que o projeto seja aprovado em segunda discussão.
O grupo defende que as famílias tenham a liberdade de optar se mandam os filhos para escola com ou sem máscara.
Há especialistas que defendem a obrigatoriedade da máscara nas escolas tanto para os estudantes como para os próprios professores.
“Em ambiente fechado, de uma maneira geral, se você está e tem pouca circulação de ar e várias pessoas a recomendação é que se fique com máscara”, afirma o médico sanitarista, Gilberto Martin.
Outro lugar em que as opiniões estão divididas é o transporte coletivo. Alguns usuários consideram que o uso da máscara deve partir do bom senso de cada um. Outros, entendem que a máscara no ônibus ainda é necessária e pretendem continuar usando o acessório até mesmo em ambientes abertos.
