A proibição da exigência do passaporte da vacina em Londrina está prestes a virar lei. Com a derrubada do veto pela Câmara ontem, os vereadores podem promulgar a matéria, caso o prefeito não faça isso.
Um dos parlamentares que levantou a bandeira e assinou a autoria do projeto, junto com mais oito vereadores, foi Santão, que esteve no estúdio do Tarobá Urgente desta sexta-feira (6).
“O tema é polêmico. Temos muitas situações no Brasil de pessoas que foram demitidas em virtude de não terem tomado as vacinas experimentais e emergenciais, inclusive aqui em Londrina. Um homem e duas mulheres que trabalhavam na Coab foram demitidos em virtude dessa situação por justa causa”, comenta o vereador.
Ele considera que isso foi uma injustiça com os trabalhadores que sempre cumpriram com as responsabilidades profissionais.
“Enquanto a vacina está em estado experimental, propusemos essa lei. Assim como no Paraná, outros estados já têm essa lei vigendo. Infelizmente o prefeito vetou essa lei, mas acabamos por derrubar o veto do prefeito. Portanto, a Câmara de Vereadores promulga a lei em vez do prefeito promulgar”, explica.
O vereador argumenta que vê a vacina como algo bom e eficaz e diz que recebeu duas doses, mas afirma que a imunização contra a Covid-19 não passou pela última fase de testes.
“Eventualmente uma ou outra pessoa tem efeitos colaterais graves. Por isso, essas pessoas têm o direito de optar em não tomar”, ressalta.
