Após reunião realizada neste domingo (21) com a gestão da Petrobras, o Sindipetro-RJ e a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) confirmaram a continuidade da greve nacional, que completa uma semana nesta segunda-feira (22).
A categoria classificou a nova proposta apresentada pela Petrobras como insuficiente, pois ignora as principais reivindicações dos trabalhadores da ativa e aposentados.
Apesar da expectativa de uma “excelente proposta”, sinalizada pela gerência de Recursos Humanos da estatal, os números apresentados não convenceram. A Petrobras manteve a vigência de dois anos para o acordo, com um ganho real de apenas 0,5% na RMNR em 2025 e 2026.
A oferta de abono de 1,6 remunerações, parcelado para março e setembro de 2026, também foi considerada insuficiente diante da lucratividade recorde da empresa e dos dividendos distribuídos aos acionistas.
Um dos pontos mais alarmantes discutidos na reunião foi a precariedade das operações durante a greve.
O sindicato denunciou que a Petrobras está operando com planos de contingência inadequados, utilizando trabalhadores não habilitados para funções específicas.
Já há registros de incidentes, incluindo princípios de incêndio em unidades operacionais. A categoria reafirmou que a greve segue fortalecida e deve afetar as trocas de turno durante as datas festivas.