Advogados do candidato à reeleição, Leonaldo Paranhos (PSC), fizeram uma denúncia na noite deste sábado (10) na Polícia Federal contra uma enquete realizada na frente da Catedral de Cascavel.
Segundo a coligação, após a pergunta sobre o candidato em quem a pessoa iria votar, o eleitor entrevistado era abordado com a pergunta se ele sabia que o atual prefeito foi condenado pela Justiça. Ainda de acordo com os advogados, as pessoas que realizaram a enquete ainda perguntavam se o entrevistado conhecia o candidato Carlos Moraes (Avante).
Os advogados do prefeito afirmam que a placa de um veículo foi identificada e repassada à PF, que deve investigar o caso. Além de não estar registrada, os representantes de Paranhos ainda argumentam que a suposta pesquisa teria o objetivo de induzir o eleitor a não votar no candidato à reeleição.
O partido Avante teria 24 horas para se manifestar à respeito.
Em entrevista ao Tarobá News, Moraes defendeu que a pesquisa do partido é interna sem objetivo de divulgação. Ele ainda argumentou que o prefeito Paranhos foi condenado em primeira instância por improbidade administrativa por contratações irregulares na direção do IPEM e que o caso estaria no TRF-4. "A legislação prevê que o político se tornar inelegível, 'ficha suja', em condenações em segunda instância. O prefeito está no mesmo caminho do Lula", acusa o candidato opositor.
Mais cedo, a assessoria de Paranhos informou que decisão do juiz eleitoral, Marcelo Carneval, determinou que o Facebook retire de circulação "uma montagem criada com o objetivo de ridicularizar o candidato a prefeito Leonaldo Paranhos e prejudicar sua candidatura à reeleição".
A montagem ainda estaria sendo dispara em massa por um número internacional pelo WhatsApp por robôs para números da cidade de Cascavel.
(Atualizado às 21h21)