O autocuidado vai muito além de cuidar da pele, praticar exercícios físicos e manter uma boa alimentação. A saúde íntima também precisa ser prioridade na rotina das mulheres. Segundo a Revista Interdisciplinar de Saúde, o vaginismo afeta entre 1% e 7% das mulheres em todo o mundo. A condição é caracterizada pela dificuldade de relaxar os músculos da região pélvica, o que pode comprometer relações sexuais e avaliações médicas.
Outro problema que pode afetar as mulheres é a vulvodínia. Diferente do vaginismo, que causa dor durante a atividade sexual, a vulvodínia é uma dor crônica que interfere em ações simples do dia a dia, como usar calça jeans, andar de bicicleta e outras atividades rotineiras.
Segundo a fisioterapeuta pélvica Larissa Soares, mulheres com vaginismo e vulvodínia podem ter em comum a dificuldade de relaxar o assoalho pélvico e apresentar, além da dor na relação, sintomas como dificuldade para evacuar, esvaziamento incompleto da bexiga, urgência urinária, entre outros. A profissional explica que o tratamento deve ser multidisciplinar, com o acompanhamento de ginecologista, sexóloga, psicóloga e fisioterapeuta, já que o problema precisa ser analisado sob a perspectiva biológica e psicossocial. A especialista reforça que essas dores não devem ser normalizadas nem tratadas como tabu.
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