Dados publicados pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA, 2022), evidenciam que pelo menos 30% dos casos de câncer poderiam ser prevenidos com um estilo de vida mais saudável. Entre os fatores que fazem parte de uma rotina saudável, está a alimentação. Refeições balanceadas contribuem para a melhora do humor, maior qualidade do sono, aumento da imunidade e prevenção de doenças, incluindo o câncer.
De acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira, alimentos in natura ou minimamente processados devem compor a base da alimentação. Vegetais, frutas e carnes, por exemplo. O médico oncologista do CEONC Hospital do Câncer, doutor Bruno Kunz Bereza, explica sobre a relação entre alimentação e câncer. O profissional atua com foco na área gastrointestinal.
“Inúmeras pesquisas mostram que o consumo excessivo de ultraprocessados e industrializados, como refrigerante e salgadinhos, é um fator de risco para doença”, afirma. O doutor Bruno informa também que leguminosas, verduras, cereais, frutas e outros alimentos naturais contribuem para a prevenção do câncer.
Além disso, o oncologista expõe uma preocupação da área da saúde. “Infelizmente, existem muitos mitos sobre a alimentação e o câncer que dificultam que as pessoas saibam quais informações são verídicas ou não”, relata. Adoçantes, margarina e carne vermelha com preparo inadequado são alguns exemplos de comidas que supostamente causariam o câncer. “Realmente, alguns alimentos não são recomendáveis em uma dieta, mas o problema não está na ingestão, e sim no excesso”, o médico elucida.
Nutrição e oncologia
Para saber como fazer as escolhas alimentares adequadas, o doutor Bruno recomenda consultas com nutricionistas. “Os profissionais da nutrição são os mais capacitados para prescrever a alimentação do paciente, de acordo com seu estado de saúde, peso e necessidades”, comenta.
A alimentação saudável é recomendada para todos, especialmente para os pacientes oncológicos.
Assessoria