Por sua plasticidade e beleza, ela é tão apreciada quanto às orquídeas e bonsais, alguns exemplares de colecionadores atingem elevado valor. A todo tempo surgem cores novas fruto de cruzamentos controlados
A rosa-do-deserto (Adenium obesum) é um arbusto conhecido por Adênio ou Lírio-impala. Esse tipo de suculenta, parente próxima da Alamanda, do Jasmim-manga e da Espirradeira, começa a florir ao atingir já com 10 cm. Tome cuidado ao manusear a planta, a seiva do Adênio é altamente tóxica. Essa seiva é usada por tribos da África como veneno aplicado nas pontas de flechas e lanças.
As flores de cinco pétalas variam em cores com nuances do branco, vermelho vivo, violeta ou mesmo amarelo. Das mais de dez espécies de Rosa-do-deserto, uma delas, em condições naturais chega aos 10 metros de altura com 3 metros na base. Uma base tão desenvolvida serve para acumular água, visando a sobrevivência na estiagem.
Você pode cultivá-la em vasos, mesmo dentro de casa, desde que ela receba muito sol e seja replantada, ano sim, ano não, pois seu crescimento depende muito das condições de cultivo.
Floresce no outono, na primavera e no verão, gosta de sol pleno, adapta-se a meia-sombra, gosta de água, mas não de terra encharcada ou temperaturas muito baixas. O crescimento pode ser conduzido para “esculpir” a forma do caule, com cuidado e destreza chega aspectos inusitados.
Por sua plasticidade e beleza, ela é tão apreciada quanto às orquídeas e bonsais, alguns exemplares de colecionadores atingem elevado valor. A todo tempo surgem cores novas fruto de cruzamentos controlados.
Sua reprodução se dá por sementes ou estaquia, aceita bem enxertia, normalmente empregada para que a mesma planta ofereça flores de várias cores. Aqui em casa cultivo em vaso, rego com moderação, excetuando-se o inverno ela sempre está florida.
Publicado originalmente na Coluna Vamos Plantar da Revista Aldeia