Em 2019, o Toledo vai disputar pela quarta vez seguida a primeira divisão do Campeonato Paranaense. O Porco fez campanhas bem distintas nas três participações anteriores. Em 2016, registrou a melhor campanha e alcançou a fase de quartas de final do Paranaense, quando foi eliminado pelo Coritiba com duas derrotas.
Em 2017, o pior momento. O time teve uma campanha ruim e foi matematicamente rebaixado. Só não foi para a segunda divisão em virtude da exclusão do J. Malucelli, que teve problemas por escalar um jogador irregular. O rebaixamento do Jotinha manteve o Toledo na elite. No ano passado, a diretoria deu um passou mais ousado e trouxe Paulo Baier para comandar a equipe. A campanha foi regular, mas o Toledo não conseguiu alcançar seus objetivos.
Para o Estadual de 2019, a aposta foi em Agenor Piccinin, um treinador que tem raízes em Toledo. O treinador já começou a esboçar a formação titular para o jogo de estreia no Paranaense, programado para o dia 20 de janeiro, contra o Futebol Clube Cascavel (FCC), às 17 horas, no Estádio Olímpico.
Como teste para este jogo, o Toledo faz mais um amistoso e encara o Cianorte neste sábado (12), às 17 horas, no Estádio 14 de Dezembro, em Toledo. Este será o segundo duelo entre os dois times na pré-temporada. No primeiro encontro, o Cianorte venceu por 3 a 0 como mandante. Agora, o time de Piccinin quer dar o troco e afinar a preparação para o ‘Clássico da Soja’ do próximo dia 20.
Agenor lembrou do início decisivo projeto do Toledo. “Quem fundou esse projeto do clube lá no início fui eu. Depois vieram alguns percalços e eu acabei deixando o Toledo. Mas tudo o que tem hoje no clube é da minha época. Tive a felicidade de montar um projeto e depois de sete meses fomos vice-campeões estaduais na categoria juvenil, com a venda de dois atletas para o futebol internacional. Na época saímos de uma divisão morta para uma primeira divisão”, disse.
A volta de Piccinin ao Toledo teve alicerce no que foi construído no passado. O treinador reconhece que vai ter um time mais modesto no Estadual. Mesmo assim, com as raízes cravadas no passado, Agenor Piccinin quer que o Toledo floresça neste Paranaense. “Agora eu volto com o convite para remontar esse projeto. É difícil fazer uma avaliação do que foi com o que teremos pela frente. Mas queremos que este projeto fique ainda melhor. Pelo menos, não cometer os mesmos erros que tivemos no passado”, explicou o treinador.
O Toledo, assim como outros clubes, visa o ingresso no futebol nacional com a conquista de uma vaga na Série D do Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil. “É difícil fazer futebol, o custo é muito alto. Mas neste ano de 2019, vamos buscar uma vaga na Série D. Depois disso, com calendário cheio, podemos projetar uma estrutura de crescimento. Repetir o que fez a Chapecoense e aqui no Paraná, como bom exemplo o Operário de Ponta Grossa. Queremos ser uma equipe modesta, mas uma equipe com condições de ser campeã estadual. Mas para isso precisamos trabalhar e contamos com a participação de todos”, finalizou Agenor.
