Quem acompanhou o futebol nas décadas de 80 e 90 tinha certeza disso. O time poderia até cair, mas as ‘viradas de mesa’ eram a certeza de que no ano seguinte um regulamento extra os reconduziriam a elite, sem qualquer disputa. Foi assim com o Fluminense em 1996 e em 2000, com o Grêmio em 1992, com Botafogo em 1999, pra não me estender muito.
Essa frase começou a ser usada para tripudiar o torcedor concorrente, a partir da queda de gigantes que enfim disputaram a segundona. A primeira mais sentida foi a do Palmeiras em 2002. Eu tinha a certeza de que haveria um tapetão no ano seguinte. Que nada! Lá foi o verde seguir o calvário e voltar pra elite na raça. Aí em 2004 foi a vez do Grêmio, ano seguinte o Atlético MG, 2007 o Corinthians, 2008 o Vasco, 2009, Palmeiras voltou a segundona de novo em 2012 e hoje praticamente um time considerado grande, tem sofrido com essa queda. Ano passado foi o Inter que era junto com São Paulo, Cruzeiro, Santos e Flamengo ‘virgens’ nesse quesito.
Esse ano, o fantasma da B parece querer puxar mais um desses gigantes.
Já ouviram falar da “melhora antes da morte”? Diz a lenda que todo paciente em estado terminal consegue uma reação momentos antes da morte. Assim parece estar o São Paulo. O vexame dessa quinta diante de mais de 53.600 torcedores, pelo menos 95% tricolores, dá pista de que em 2018 as terças, sextas e sábados serão dias segunda, para a 3ª maior torcida do Brasil.
Aqui é São Paulo P....