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Programa da UEL prevê soluções em pesquisa e inovação para empresas

Execução do projeto deve ter início no primeiro semestre de 2025
02 ago 2024 às 08:14
Por: Assessoria de Imprensa
Foto: José fernando Ogura/Arquivo AEN

A Universidade Estadual de Londrina irá disponibilizar o conhecimento e a experiência de seus professores a empresas interessadas em se tornarem parceiras no âmbito do Programa de Mestrado e Doutorado Acadêmico para Inovação (MAI/DAI), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O objetivo do programa é fortalecer a pesquisa, o empreendedorismo e a inovação por meio do envolvimento de pesquisadores do mais alto nível da carreira acadêmica em projetos de interesse do setor empresarial, mediante parcerias.


A primeira fase do programa encerra no dia 11 de agosto e consiste na submissão das demandas específicas das organizações, por meio deste formulário. Já a execução dos projetos está prevista para ter início no primeiro semestre de 2025, após a formalização e a assinatura dos instrumentos jurídicos que irão normatizar cada parceria. Em sua segunda edição, o MAI/DAI, do CNPq, será conduzido na UEL pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (ProPPG), em parceria com a Procuradoria Jurídica (PJU) e a Agência de Inovação Tecnológica (Aintec) da UEL. 


No edital ProPPG 33/2024, disponível no portal da ProPPG, empresas cujas demandas perpassam a inovação tecnológica e os pesquisadores interessados em atuar conjuntamente poderão conhecer as condições de elegibilidade para o programa, definidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e pela UEL.


O edital estabelece que as propostas enviadas pelas empresas serão recebidas e analisadas por professores efetivos dos programas de pós-graduação e cujo critério envolve preferencialmente já terem sido contemplados com Bolsas de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico (DT) em Pesquisa (PQ) do CNPq, ou seja, o mais alto reconhecimento da comunidade científica brasileira da competência e do trabalho conferido aos docentes do ensino superior. 



“Match”

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Para que as propostas submetidas pelas empresas sejam selecionadas, explica o diretor de Pesquisa da ProPPG, Eduardo de Almeida Araújo, será necessário haver um encontro da necessidade da empresa com a capacidade técnica e científica do pesquisador que está propondo a solução. “E existe um risco que as empresas precisam estar cientes de que, ao se candidatar e apresentar a demanda, precisará existir um pesquisador na UEL que tenha experiência e capacidade de propor a solução. Talvez não tenhamos para exatamente para todas as áreas, é uma candidatura que as empresas irão fazer, o que não implica em nenhum custo”, adianta. 


Para participarem do programa, as sociedades empresariais devem possuir cadastro no Diretório de Instituições do CNPq. Além disso, não devem apresentar pendências ou restrições quanto a débitos ou tributos e estar em regularidade com as normas de recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) de empregados, bem como não possuírem débitos trabalhistas. 


Cada demanda apresentada poderá ser alvo do interesse de até dois projetos de dissertação de mestrado, ou um projeto de tese de doutorado ou um projeto de pós-doutorado. Ainda conforme o edital, estas propostas serão julgadas por uma comissão formada por dois representantes indicados pela ProPGG, dois representantes indicado pela Aintec, até dois representantes indicados pelo Comitê assessor do Programa Institucional de Iniciação Tecnológica e Inovação da UEL, um representante do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e um representante do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep).


As bolsas do CNPq para estudantes serão no valor de R$ 4.100,00 para pós-doutorado, R$ 3.100,00 para doutorado, R$ 2.100,00 para mestrado e R$ 700,00 para bolsa Iniciação Tecnológica Industrial (ITI). Os valores obedecem tabela nacional, elaborada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTIC) e disponível publicamente.



Contrapartida 



A participação no Programa de Mestrado e Doutorado Acadêmico para Inovação – MAI/DAI também irá ocorrer mediante o comprometimento por parte das sociedades empresariais de pagamento da contrapartida mínima necessária para o desenvolvimento da solução/tecnologia e o atendimento da demanda apresentada. 


Conforme a Chamada Pública, as contrapartidas serão direcionadas à compra de materiais necessários à execução dos projetos. Os valores mínimos definidos para as bolsas de estudos, que serão bancados pelo CNPq, serão de R$ 6 mil (bolsa de pós-doutorado empresarial), R$ 12 mil (bolsa de mestrado) e R$ 24 mil (bolsa de doutorado). Já os projetos desenvolvidos pelos estudantes seguirão os prazos naturais para cada etapa da trajetória acadêmica, ou seja, de 12 meses para estudantes de pós-doutorado empresarial, 24 meses para mestrandos e 48 meses para doutorandos.



Cronograma 


A ProPPG estima que as etapas envolvendo o recebimento e divulgação das candidaturas e o recebimento e a divulgação das propostas de Projetos de Desenvolvimento Tecnológico sejam concluídas ainda no mês de setembro. A expectativa é de que os resultados finais da Seleção de Empresas Parceiras e de propostas de Projetos de Desenvolvimento Tecnológico sejam divulgados a partir de 23 de setembro, aponta o edital. 


A etapa seguinte consiste na submissão da proposta institucional da UEL à Chamada Pública do CNPq via Plataforma Carlos Chagas, até 2 de outubro. Em seguida, a celebração do instrumento jurídico de cooperação entre a UEL e as empresas parceiras deve avançar ao longo dos meses de janeiro e abril de 2025, com vistas para o início da execução dos projetos. 


“É natural pensarmos em casos como a criação de cosméticos, medicamentos, testes biológicos, testes de detecção de microrganismos ou determinados elementos químicos, mas, pode ser que tenhamos também empresas que queiram que sejam desenvolvidos novos materiais didáticos, o melhoramento no processo de tramitação e análise de documentos ou ainda um protocolo novo”, exemplifica o diretor. “As empresas não estão acostumadas a pensar na universidade buscando soluções para os seus problemas e nem todos da UEL estão acostumado com essa aplicabilidade, então, será um aprendizado mútuo”, conclui Eduardo Araújo.

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